terça-feira, 19 de maio de 2009

Guillermo Gómes Peña

Mistura elementos sagrados e profanos. Na verdade, essas coisas para ele não existem. Mistura "figurinos" toscos de lojas de brinquedos infantis com peças ditas sagradas.
Trabalha com fronteiras socio-políticas, culturais e sociais.
Põe em avidência as diferências que estão em nosso corpo.
Construção e montagem análoga à de nossa cultura.
É ambíguo. Não linear. Labirintico, assim como a lógica de uma feira livre, cuidadosamente organizada de sua maneira, numa outra lógica.
Identidade confusa.

Propõe responder "o que é performance" de uma forma eliptica, não como se a Terra tivesse congelado e parado.

Frases da aula de Lúcio Agra
"a história da própria performance nos autoriza a usar coisas que não querem dizer nada. Cada coisa pode significar algo, mas isso não impossibilita o uso do nonsense".

"Performance; carrefour de linguagens" (Renato Cohen)

"Performance, lugar dos desabrigados. De quem não consegue ficar em lugar nenhum."

"Idéia da A.P.A, associação dos performers anônimos. Inclusive, não conseguimos viver disso, ainda"

"Se tivermos carteirinha e DRT, continuaremos a querer ser performers?"

Em Guillermo vemos mundo subalterno. Alta e baixa cultura, sacanagem e escatologia.

















Josef Svoboda

Tcheco. 1920-2002. Trabalhou no Teatro Lanterna Magika



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segunda-feira, 18 de maio de 2009

miguel adrover

Susan Cianciolo



Desfile como afirmação

Carregados de comentários sociais. Lembram protestos públicos, abordando temas como o uso da pele de animais, imagem corporal e indústria da moda.
Muito da aparência da roupa depende não da forma como foram desenhadas ou construídas, mas da maneira como são percebidas. (Hollander, 1975)

Margiela/kawakubo

Margiela: na colação "achatado", algumas roupas quase faziam mais sentido quando não usadas, o que reforça a idéia do texto de que no desfile como estrutura, a forma é o primordial. Temos também num de seus trabalhos, roupas de barbie reproduzitas em escala humana. Ela não se deixa fotografar, o que o batizou de "artesta geniosa"

Kawakubo: distorce silhueta dos modelos com roupas com enchimento e partes inflamadas.

Seus desfiles acontecem em estações de metrô abandonadas, estacionamentos vazios e pequenos e estranhos estúdios.

martin margiela





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rei kawakubo



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Desfile como estrutura

Compromisso com a forma em detrimento da função. Apoiam-se em desfiles simples e tendo a convenção quase como um mal necessário (Gregg Duggan). Preocupação com a forma e design da roupa. Influências: Rebecca Horn e Jana Sterbark, por ex.
O conceito também é importante, porém o vemos na forma física. A forma tridimensional como a mais representativa das idéias.

Watanabe/Miyake

WATANABE (tecno-couture): utiliza tecnicas de computadorizadas para transformar tecidos

MIYAKE: famoso por sua tecnologia de plissagem, baseia-se mais na manipulação e metamorfose do que na criação.

Issey Miyake

JUNYA WATANABE



Desfile como ciência

Enfatiza a função do tecido e da roupa. Os ddesigners científicos foram influenciados pelos videos de artistas como Bruce Nauman e am June Paik.
Podem transformar uma roupa em duas ou mais, por exemplo. O importante é a inovação.