terça-feira, 19 de maio de 2009

Guillermo Gómes Peña

Mistura elementos sagrados e profanos. Na verdade, essas coisas para ele não existem. Mistura "figurinos" toscos de lojas de brinquedos infantis com peças ditas sagradas.
Trabalha com fronteiras socio-políticas, culturais e sociais.
Põe em avidência as diferências que estão em nosso corpo.
Construção e montagem análoga à de nossa cultura.
É ambíguo. Não linear. Labirintico, assim como a lógica de uma feira livre, cuidadosamente organizada de sua maneira, numa outra lógica.
Identidade confusa.

Propõe responder "o que é performance" de uma forma eliptica, não como se a Terra tivesse congelado e parado.

Frases da aula de Lúcio Agra
"a história da própria performance nos autoriza a usar coisas que não querem dizer nada. Cada coisa pode significar algo, mas isso não impossibilita o uso do nonsense".

"Performance; carrefour de linguagens" (Renato Cohen)

"Performance, lugar dos desabrigados. De quem não consegue ficar em lugar nenhum."

"Idéia da A.P.A, associação dos performers anônimos. Inclusive, não conseguimos viver disso, ainda"

"Se tivermos carteirinha e DRT, continuaremos a querer ser performers?"

Em Guillermo vemos mundo subalterno. Alta e baixa cultura, sacanagem e escatologia.

















Nenhum comentário:

Postar um comentário